quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Olisipo


Caros amigos:
A grande metrópole, também conhecida por Olisipo é uma cidade fascinante, tem uma áurea cativante, um encanto único, mas em abono da verdade digo que Lisboa não é a cidade que eu elegeria para morar e/ou trabalhar, não obstante é inegável que a sua diversidade faz com que seja uma cidade inspiradora e infelizmente o centro deste jardim à beira mar plantado. Se algo de positivo teve esta minha jornada a tão longínquo lugar, foi o facto de ter servido para “desobstruir” horizontes! É incrível como um dia e algumas horas fazem desabrochar novas perspectivas e nos dão alento. Vai-se à grande metrópole, respira-se o ar mais poluído de Portugal e os nossos neurónios conjugam-se, inspiram-se e começam a ver os factos com maior clarividência!
Podem parecer-vos poucas horas no empório alfacinha para tanta movimentação, contudo consegui passar a vista por quatro concentrações comerciais altamente tentadoras: Colombo, Saldanha Residence, Atrium do Saldanha e Imavíz, este último em galopante decadência. Apesar da amplíssima oferta o meu investimento foi parco, uma bolsita Burberry para os objectos que uma Deusa não deve nunca descurar, se é que me faço entender! O óbvio ressalta à vista: as reuniões da AAVC estão a dar resultado!
Não querendo fazer a apologia de religião alguma, mesmo porque sou aquilo que se convencionou chamar de herege, quero no entanto fazer uma homenagem a todas as mulheres. Deixo-vos as palavras de uma mulher que foi um bastião num mundo tão hostil:
Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...
Mas o que é mais importante não muda: a tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos, Trota.
Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas!!!
Madre Teresa de Calcutá

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Miss Love,
sábias palavras...
No entanto,o que deve fazer quem não tem hipótese imediata de ir, dentro em breve, respirar as tais "vibrações chiques"?!??!
Sinto-me o elo mais fraco...

09 fevereiro, 2006 11:24  

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