I see!

Dear friends:
Tenho a certeza que já leram as coisas mais absurdas que acontecem a quem usa lentes de contacto, mas cada história é única e é genuinamente sentida.

Depois de passar a manhã de Domingo a inquirir o porquê da rápida deterioração da minha visão desde a noite anterior, cheguei a uma conclusão: a queda do pote das lentes tinha a culpa. Lente esquerda no olho direito e lente direita no olho esquerdo. Mau começo de Domingo! Manhã desfocada, preocupação crescente! Episódio passado e esquecido. Segunda-feira, início da semana, chegaram as minhas novas lentes de contacto de teste! Sim, de teste, não se faz só test-drive aos carros, estas coisas também têm que ser testadas para ver se a adaptação decorre dentro de dos parâmetros de seguranças, conforto e adaptação exigíveis! À primeira impressão tudo bem. Uma hora depois era o fascínio total, tudo estava nítido sem desfoque, sem perda de cor ou de visibilidade. Já não conseguia ler a esta distância há mais de um ano! Seis ou sete horas depois era o enjoo total: demasiada cor, demasiada luz, demasiada nitidez!!! Precisava de descansar de tanta "clarividência", solução: dormir! Sete da madrugada: lentes nos olhos. “Onde está aquela nitidez? Já vi menos desfocado! Só consigo ler a curta distância, 5 cm!” Ah, ha! Segundo acidente de percurso da semana: pote das lentes no lavatório. Desastre total, pânico, muito pânico! Pensei: se esta está deste lado é porque é a esquerda, logo aquela será a direita. Engano meu. Mas após mais uma troca de lentes a cor voltou, bem como a nitidez, a focagem, o brilho. O desconforto passou. Test-drive aprovado!
Blogueijos!

Silentium A...

As oftentimes the too resplendent sun
Hurries the pallid and reluctant moon
Back to her sombre cave, ere she hath won
A single ballad from the nightingale,
So doth thy Beauty make my lips to fail,
And all my sweetest singing out of tune.

And as at dawn across the level mead
On wings impetuous some wind will come,
And with its too harsh kisses break the reed
Which was its only instrument of song,
So my too stormy passions work me wrong,
And for excess of Love my Love is dumb.

But surely unto Thee mine eyes did show
Why I am silent, and my lute unstrung;
Else it were better we should part, and go,
Thou to some lips of sweeter melody,
And I to nurse the barren memory
Of unkissed kisses, and songs never sung.

By Oscar Wilde

Dear friends:
Tenho apenas uma palavra para vos enunciar: autodisciplina.

A isto se resume o intenso treino psíquico a que me tenho submetido nas últimas semanas. É um esforço sobre-humano, extraordinário! Não poder deixar sair as palavras mordazes, corrosivas mesmo, que teimam em se insinuar na ponta da língua é um tormento diário. Creio que a este meu tormento já foi dada uma denominação menos rude, chama-se civismo, polidez, viver e conviver em sociedade.

Para algumas criaturas dizer a verdade significa ser ofensivo. Confrontar-se com a verdade é-lhes demasiado penoso, creio mesmo que preferem conviver com mediocridade a enfrentar a verdade.

Deste modo só me resta guardar a minha modesta opinião para mim mesma, regrar os comentários menos abonatórios. Nunca, por nunca, apontar os defeitos dos comuns mortais e jamais por a desnudo circunstâncias desfavoráveis de ninguém ... excepto aqui neste espaço privilegiado e no círculo restrito dos meus amigos !!!!!
Blogueijos!

Zen!

Dear friends:
Parece que já passou uma eternidade desde a passagem de ano e já esquecemos tudo aquilo que nos propusemos fazer no novo ano.

Estas resoluções de fim de ano parecem ser sempre as mais acertadas! Não obstante, passadas algumas horas somos confrontadas com o desapontamento.

Eu, que me lembro, não me propus a nada de especial antes do fim de ano. Como a minha primeira semana do novo ano foi no mínimo “crítica”, resolvi reinventar este conceito tradicional e passar as decisões pré-ano novo para pós-ano novo!
So far, so good!
Decidi passar ao largo de pormenores que normalmente contribuiriam para rápida e decidida ascensão do tão afamado mau humor feminino, também denominado de TPM. E não, não aparece só uma vez por mês!!! A decisão parece ter sido acertada, uma vez que as duas últimas semanas têm sido calmas, pacíficas… Por vezes ainda tenho umas recaídas, mas são muito breves. O segrego está em “take a deep breath” e pronto estado Zen de novo. Isto equivale à visualização mental da pessoa a ser esfaqueada umas cem vezes, depois deve-se aliviar os veios de sangue dispersos pelos olhos. A pouco e pouco a nuvem cinzenta que nos turva a visão e impede o raciocínio vai-se esfumando. Et violá, já se consegue sorrir de novo!
Até quando durará este meu estado de serenidade, ainda é um mistério até para mim. Como diria alguém que conheço ”pacífico, né”!
Blogueijos!

Lollipop!

Dear friends:
O vocábulo que me ocorre neste momento para descrever o meu estado é: felicidade. O meu bichinho está de volta ao mundo dos vivos, ou seja, o meu PC já fez, à semelhança da sua musa inspiradora – eu, um upgrade de serviços e já não enguiça! Colabora comigo.
Nem nos meus pesadelos mais pérfidos imaginei que a privação da tecnologia me afectasse tão intensamente. É medonho depender deste modo dos nossos companheiros tecnológicos! Querer entrar em contacto com o mundo exterior e não poder é tormentoso. É como tirar um doce a uma criança depois de o ter saboreado por longos segundos.
Ah, já me esquecia! Os resultados do accessment foram bastante satisfatórios: aproved! Bestanden! Aprovada!
Adeus e até breve.
Blogueijos!

Mission accomplished!

Dear friends:
Mais um dia passado, mais uma avaliação feita. Esta vida callcentríca é muito avaliativa… Desta vez foi o tão temido acessment! Um dia inteiro, 8 horas, só com pausa para o almoço, foi como ter sido atropelada pelo trenó e renas do pai Natal. Agora é só necessário passar os próximos dias em angústia para saber o resultado. What a thrill!
É sofrer para vencer.
Prometo conter o meu sarcasmo para a próxima.
Blogueijos.

Happy New Year!

Dear friends:
Desejo-vos um excelente 2007.
Que este seja o ano da concretização de pelo menos alguns dos nossos sonhos.
Blogueijos.